quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Desabafo da Natureza

"QUANDO A ÚLTIMA ÁRVORE TIVER CAÍDO;
QUANDO O ÚLTIMO PEIXE FOR PESCADO;
QUANDO O ÚLTIMO RIO TIVER SECADO;
AÍ O HOMEM VAI ENTENDER 
QUE DINHEIRO NÃO SE COME!"
GREENPEACE

2 comentários:

  1. devemos cuidar mais dos animais.

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  2. A Natureza sempre reage às agressões, embora de forma paulatina. Lembro-me muito bem quando criança na frente da casa que morava havia uma plantação de algarobas. Destruíram todas. Hoje o que vejo é o sol rachando a terra e a temperatura cada vez mais elevada. O rio que passa próximo era nossa área de lazer. Brincávamos de bola, pega-pega, bandeirinha..., e após todo esse divertimento ainda nos emprestava suas águas para se deliciarmos com o famoso banho em suas piscinas naturais. Isso sem falar dos inúmeros peixes e camarões que pescávamos nas locas de pedras. Hoje quando olho para aquele braço de rio, a tristeza invade meu coração e o desgosto toma conta de todo o meu ser. Como naquela época o rio era alegre e radiante, seus bancos de areia de enchentes mudavam a paisagem de forma que nossos olhos se enchiam de prazer, porque tínhamos a certeza de transformá-los em área de esporte e lazer. Que pena o rio Potengi ter perdido sua elegância e sua majestade. Ele começou a definhar quando o homem atacou sua mata ciliar. Com sua ausência, veio o assoreamento e em seguida a rede de esgoto contaminou sua preciosa água. Peixes e camarões só na lembrança. Suas águas já não oferecem condição de sobrevivência. E assim se foi meu pedacinho de chão que tanto ajudou na minha formação e personalidade. Foi nesse rio que aprendi a jogar, brincar, nadar, correr, saltar..., e ainda a me relacionar com as crianças da minha época. E veja que não faz muito tempo infelizmente. Eu pude usufruir destas maravilhas que a natureza nos proporcionam, até aos meus 18 anos. Hoje tenho 53 anos e os meus filhos não tiveram o prazer de tomar banho de rio como eu tomei. Que pena isso não fazer parte de suas histórias. Mais tudo isso é fruto da ação predatória do homem para com a natureza. Por dinheiro o homem destrói até a sua própria vida.
    Dizem que a medida do ter nunca enche. Quanto mais se tem, mais quer possuir. Enquanto essa ideologia permanecer; o homem vai ser sempre um destruidor da natureza. Quando tudo se acabar, aí sim, o homem vai ter a certeza que o dinheiro não se come e nem tampouco serve de alimentação.
    Que Deus ilumine a mente dos homens e os direcionem para a prática do bem.
    Rosângela combata daí que eu combato daqui. Tchau, um abração. Lutemos pela preservação da natureza.

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